O
MODELO UNIVERSIDADE NOVA (p. 194-223)
(SANTOS,
Boaventura de Souza; ALMEIDA FILHO, Naomar. A universidade no século XXI: para
uma Universidade Nova).
Após
as universidades sofrerem com a reforma universitária imposta pelo governo
militar no final dos anos 1960, e após em 1990 onde teve uma desregulamentação
da educação superior e abertura de mercado ao setor privado de ensino, onde a
universidade tinha uma concepção curricular simplista. Tudo isso que aconteceu
trouxe uma formação universitária bastante confusa, com uma estrutura bem
confusa.
Segundo
o autor a universidade hoje encontra-se em um momento privilegiado, em
2004/2005 os Conselhos Superiores da UFBA tiveram algumas iniciativas de
melhorias das nossas universidades, porém logo foram bloqueadas por conta do
conservadorismo.
Após
postulação em 2006, foi construído um novo programa de trabalho realçando o
tema da reestruturação curricular onde foi chamado de UFBA Nova, onde teve três
tópicos; abertura de programas de cursos experimentais e interdisciplinares de
graduação, renovação do ensino de graduação, por meio de projetos
acadêmico-pedagógicos criativos e consistentes e incentivo a reformas
curriculares naqueles cursos que ainda não apresentaram propostas de
atualização do ensino de graduação. O projeto foi aprovado, e foi destacado o
item Arquitetura Acadêmica como uma das prioridades.
O
projeto teve proporções maiores, onde o MEC se interessou pelo modelo
apresentado e logo decidiram torna-lo nacional, deixando assim de se chamar
“UFBA nova” e passando a ser “Universidade Nova”; tendo como objetivos
introduzir na educação superior temas relevantes da cultura contemporânea e
dotar a educação superior de maior mobilidade, flexibilidade, eficiência e
qualidade. Trazendo assim três ciclos de educação necessária, o primeiro ciclo
Bacharelado Interdisciplinar (BI) oferecidos em quatro modalidades (Artes,
Humanidades, Ciência e Tecnologia, Saúde ); o segundo ciclo contempla formação
específica, compreende componentes curriculares (módulos, cursos ou
disciplinas) voltados para áreas de concentração ou de formação básica de
carreiras profissionais ou de pós-graduação, de livre escolha do aluno.
“Resta
assinalar que, por todo o exposto, este projeto de transformação da
universidade brasileira será vitorioso se construído em conjunto com os
movimentos organizados em prol da equidade e da inclusão social pela educação.”
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